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terça-feira, 1 de setembro de 2009

MOVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL


























Criança pode virar cambalhota?

      
    
Confira o que dizem os especialistas sobre essa prática tão comum na infância

Crescer

 Shutterstock
Uma das brincadeiras que fazem parte da infância, a cambalhota traz opiniões diversas entre os especialistas em relação à idade certa para começar a ser feita. Mas todos são unânimes: ela é importante para as crianças.

Para a professora de educação física Suraya Cristina Darido, o principal é que a criança queira fazer a cambalhota espontaneamente e no momento que quiser. “Se ela tem prazer e segurança para o movimento e um ambiente propício e mais macio - seja na grama, no colchonete, na areia -, dificilmente haverá um problema de lesão”, diz. Além disso, afirma, é fundamental que a criança experimente e seja incentivada para essa habilidade. “Como na infância ela está em pleno desenvolvimento motor, quanto mais experiências ela tiver nessa época, mais fácil será depois para ela aprender coisas mais complexas, como dirigir, subir em um ônibus”, diz Suraya.

Segundo o pediatra Mauro Borghi (SP), a cambalhota bem realizada e orientada por um profissional não apresenta contraindicações. “No entanto, não é indicado para dois grupos: crianças com hiperelasticidade, que têm frouxidão nos ligamentos e podem não conseguir se sustentar ao virar, ou com síndrome de Down, pela instabilidade cervical”, afirma Mauro.

O ortopedista Antonio Egydio de Carvalho faz ressalvas. “Antes de dar a cambalhota, a criança precisa aprender a rolar, assim como andar, saltar e nadar (tudo no tempo certo!), para evitar que sofra fraturas na coluna e clavícula, que comprometam sua qualidade de vida no futuro”, diz. Por isso, ele recomenda que a prática aconteça somente após os 4 anos, quando a criança já tem reflexos de defesa para o pescoço.
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI298082-15162,00-CRIANCA+PODE+VIRAR+CAMBALHOTA.html

Revista Avisa lá, nº 11 – Edição julho/2002
Coluna: Conhecendo a criança
A criança e o movimento


Muitos educadores têm receio da liberdade de movimentos porque acham que as crianças podem se machucar. Como lidar com isso? É comum que os educadores tenham um certo medo de que o ambiente não seja seguro: “será que a criança pode pular dessa altura?” “Será que pode correr nesse cimentado?”, “Será que não vai se machucar?”, “Vou propor um pega-pega e, se eles se trombarem?” Muitas vezes o trabalho com o movimento fica restrito por esses receios que, na maioria das vezes, não são reais.

A cambalhota, por exemplo, assusta bastante: dá medo de a criança quebrar o pescoço, mas, na verdade, ela é muito flexível e a probabilidade de ter uma lesão grave na coluna cervical é mínima, a não ser que salte em alta velocidade, de um lugar alto.
O que priorizar num trabalho com o movimento na educação infantil?

Na educação infantil a ênfase do trabalho de desenvolvimento de competências motoras está centralizado na diversificação dos movimentos fundamentais de locomoção — tais como andar, correr, saltar, saltitar, deslizar, escalar; de manipulação — como arremessar, receber, chutar, rebater, quicar, rolar; e de estabilização — como equilíbrio estático (ficar num só pé), equilíbrio dinâmico (andar numa superfície estreita) e apoios invertidos (parada de cabeça, parada de mãos, estrela). Tudo isso contextualizado em atividades da cultura lúdica infantil. O objetivo é que a criança possa utilizar atividades de movimento em contextos significativos de sua experiência. Um trabalho com o movimento contribui com as questões atitudinais, com a capacidade de se relacionar com o outro, dialogar e resolver problemas, o que sempre acontece em contextos de jogos e brincadeiras. As atividades coletivas e jogos em grupo reúnem situações extremamente produtivas para o desenvolvimento da capacidade de diálogo, de respeito ao outro e proporcionam momentos de prática e consciência das regras. Isso vale também para o ensino fundamental.


As professoras (Jaires e Vanda) se divertem mais que as crianças!

2 comentários:

  1. Claro... Sabemos que podemos ensinar divertindo...não é mais prazeroso ? Acabou o tempo de escolas massantes.

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  2. Valeu por compartilhar...
    Esse de blusa laranja (Jaires)foi minha professora na faculdade.

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